segunda-feira, 12 de março de 2012

"Não vai sobrar raiz nem ramo de tudo isso"

Também na zona norte, no Jardim Damasceno, outro ex-aterro virou uma favela. Depois de receber 187 mil toneladas de lixo em 1975, o local virou uma quadra de lazer, mas foi invadido menos de dez anos depois e ocupado por casas de alvenaria que custam hoje cerca de R$ 500.
"Quando os ônibus ou caminhões descem a rua, minha casa balança. Deve ser por causa do lixo embaixo da terra", diz o sucateiro Jorge Siqueira Gerardi, 39, que mora há 27 anos no terreno ao lado de onde funcionava o lixão. Ele conta que não pôde cavar dois metros de fossa por causa do "perigo com o gás do lixo".




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